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Três mulheres são esquartejadas e crime é transmitido ao vivo por traficantes na Argentina

Três mulheres são esquartejadas e crime é transmitido ao vivo por traficantes na Argentina

Investigações indicam que o crime pode estar ligado ao narcotráfico

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/Redes sociais

Na última quarta-feira (24), a cidade de Buenos Aires foi surpreendida por uma notícia bastante chocante. Um crime brutal aconteceu, envolvendo o assassinato de três mulheres que foi transmitido ao vivo pelo Instagram para um grupo fechado de 45 pessoas.

As vítimas foram Brenda del Castillo, de 20 anos, Morena Verdi, também de 20, e Lara Gutiérrez, de apenas 15 anos. Elas foram torturadas, mortas e esquartejadas em uma casa na cidade de Florencio Varela.

De acordo com informações da polícia e da imprensa local, tudo teria acontecido na madrugada do sábado anterior (20), por ordem de um traficante. As investigações indicam que o crime pode estar ligado ao narcotráfico e a atividades mafiosas.

Antes de falecer, Lara Gutiérrez teve os cinco dedos da mão esquerda e parte de uma orelha cortados.

Em uma entrevista ao canal de notícias local TN, o ministro da Segurança da Província de Buenos Aires, Javier Alonso, comentou que o líder do grupo, naquela ocasião, teria dito: “Isso acontece com quem rouba minhas drogas”.

Ele também comentou que as jovens provavelmente caíram em uma armadilha após serem convidadas para um evento no bairro La Tablada, que fica a cerca de 20 quilômetros ao sul de Buenos Aires.

De acordo com Alonso, o chefe da quadrilha tem 23 anos e é conhecido como “Little J” ou “Julito”. O ministro ainda revelou que outros integrantes do grupo já foram identificados.

Por meio de sua conta no X (antigo Twitter), o governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, se pronunciou sobre o caso.

Ele afirmou que o narcotráfico não respeita fronteiras nem jurisdições e que também usa várias formas de violência de gênero. “O narcotráfico não conhece fronteiras nem jurisdições, e ainda exerce todas as formas de violência sexista. Devemos todos nos envolver na luta para erradicar o tráfico de drogas. Caso contrário, ele se arraigará ainda mais e ficará impune.”

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