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Senado americano aprova acordo para encerrar paralisação nos EUA

Senado americano aprova acordo para encerrar paralisação nos EUA

Texto ainda precisa passar pela Câmara de Representantes antes de ser sancionado pelo presidente Donald Trump

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Shutterstock

O Senado dos Estados Unidos aprovou um acordo para encerrar a paralisação dos serviços do governo federal americano, apelidado de "shutdown", que já se estendia há mais de 40 dias, se tornando o mais longo na história do país. O texto, aprovado por 60 votos a 40 na sessão de segunda-feira (10), ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes, antes de seguir para a assinatura do presidente Donald Trump. 

O impasse se iniciou em 1° de outubro, provocando um severo impacto econômico e político na Casa Branca, com demissões em massa e uma forte crise no setor aéreo. Segundo a média de pesquisas do site RealClearPolitics, a desaprovação do atual presidente Trump aumentou de 53% para 54%, devido à problemática, ampliando a diferença negativa em relação à aprovação. As informações são do portal InfoMoney. 

O escopo do acordo foi costurado ainda na noite de domingo (9), após ambos os partidos pressionarem pelo fim da paralisação. Senadores democratas que apoiaram o texto afirmam ter obtido promessas dos republicanos de votar a prorrogação de subsídios de saúde que expiram neste ano, além de limitar demissões no funcionalismo federal.

Apesar do alinhamento geral entre republicanos e democratas, o acordo selado desagradou certas alas dos partidos. Internamente, alguns democratas acusaram o grupo de ceder sem garantias concretas. “Este ‘acordo’ aumenta drasticamente os prêmios de saúde e agrava a crise de acessibilidade. Deve ser rejeitado”, escreveu no X o prefeito recém-eleito de Nova York, Zohran Mamdani.

Com o governo retornando aos eixos, Trump tenta reverter a perda de apoio popular. Em sua rede social, o presidente reafirmou a promessa de pagar US$ 2.000 "a cidadãos de baixa e média renda, com recursos vindos das tarifas comerciais". 

O presidente da Câmara de Representantes, Mike Johnson, indicou que pretende levar o texto à votação na Casa ainda nesta semana. “Temos de fazer isso o mais rápido possível. Já foi longe demais, muitas pessoas sofreram”, disse a jornalistas.
 

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