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Brasil está entre as delegações que protestaram contra Israel na Assembleia Geral da ONU

Brasil está entre as delegações que protestaram contra Israel na Assembleia Geral da ONU

Apenas a delegação dos Estados Unidos apoiou o discurso do primeiro-ministro israelense

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Charly Triballeau/AFP

Durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira (26), a delegação brasileira foi uma das que protestaram contra Israel por conta dos conflitos contra a Palestina. No momento em que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegou no plenário para discursar, diversas delegações se levantaram e começaram a deixar o local. 

A única delegação que permaneceu durante o discurso foi a dos Estados Unidos, que ainda aplaudiu o primeiro-ministro de Israel. 

Durante o discurso, Netanyahu fez críticas ao Hamas e pediu que o grupo palestino entregue os reféns israelenses, sequestrados no dia 7 de outubro de 2023, quando foi iniciado o conflito entre Israel e o grupo.

Deixem minhas pessoas irem. Libertem os reféns, agora.

Além disso, o primeiro-ministro de Israel citou o conflito de 12 dias com o Irã, afirmando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “entende melhor do que qualquer outro líder que Israel e os Estados Unidos enfrentam uma ameaça comum”.

Israel enfrenta intensa pressão internacional devido aos conflitos em Gaza, que têm como alvo o grupo Hamas, mas também resultam na morte de diversos palestinos. Diversas delegações entendem que a ação israelense na região seria um "genocídio" contra o povo palestino, assim como já foi dito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Esse genocídio só está acontecendo porque quem pode parar não tomou a atitude de parar. O Conselho de Segurança da ONU poderia ter tomado uma atitude mais forte. A mesma ONU que teve força para criar o Estado de Israel deveria ter força para criar o Estado palestino”, defendeu o petista em entrevista coletiva à imprensa na última quarta-feira (24). 

A pressão contra os conflitos aumentou após os líderes mundiais reconhecerem o Estado da Palestina, alegando desejar o fim da ofensiva e que o Hamas cesse suas ações no território.

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