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Ativistas detidos pelo exército israelense fazem greve de fome como forma de protesto

Ativistas detidos pelo exército israelense fazem greve de fome como forma de protesto

A informação foi divulgada pela delegação brasileira do Global Sumud Flotilla

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo a Delegação Brasileira do Global Sumud Flotilla, parte dos ativistas que estão nas embarcações interceptadas por Israel estão em greve de fome como forma de protesto. De acordo com o comunicado, a intenção é “usar o próprio corpo como instrumento de denúncia e resistência”.

Na quarta-feira (1), mais de 400 pessoas de 44 países diferentes, que iam em direção à Gaza para prestar ajuda humanitária à região, foram detidas pelas forças militares de Israel. Antes da interceptação, as embarcações já haviam sido atacadas por drones. Entre os detidos, está a sueca Greta Thunberg, o ativista brasileiro Thiago Ávila e a deputada federal Luiziane Lins (PT).

Os advogados do Global Sumud Flotilla passaram a acompanhar os ativistas a partir de quinta-feira (2), como informa o comunicado. Algumas audiências foram realizadas e poucos participantes assinaram o pedido de saída imediata.

“Deve ser ressaltado que a assinatura do Pedido de Saída Imediata implica no reconhecimento da entrada ilegal em Israel, com imediata deportação, e o banimento por mais de 100 anos do intitulado território israelense”, disse o texto.

Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro manifestou que Israel foi “formalmente notificado da inconformidade do Brasil com as ações do governo de Israel”. O Itamaraty deve visitar e entrar em contato com os 15 brasileiros detidos ainda nesta sexta-feira (3).

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