Ataque a tiros em escola na Áustria deixa mortos e vários feridos
Entre as vítimas estão crianças entre 14 a 18 anos
Foto: Erwin Scheriau/AFP
Uma escola de ensino médio de Graz, no sudoeste da Áustria, foi alvo de um atirador, nesta terça-feira (10), matando dez pessoas, segundo a prefeita da cidade, Elke Kahr. Segundo informações do Ministério do Interior do país, as vítimas têm idades entre crianças de 14 a 18 anos.
O agressor também foi morto no local e a escola foi interditada, segundo o ministério e a polícia austríaca. A mídia local falou que até 30 pessoas precisaram de assistência médica, algumas em estado grave de saúde. Pelo menos doze pessoas foram hospitalizadas após o ataque, de acordo com um relatório médico divulgado pela Associação de Hospitais da Estíria, que representa os hospitais locais.
A entidade informou que dois adultos e cinco adolescentes continuam sendo tratados no hospital universitário de Graz, sendo dois dessas 7 vítimas ainda em "estado bastante crítico" e cinco com ferimentos graves, todos submetidos as cirurgias de emergência.
A polícia respondeu às denúncias de "diversos" supostos tiros na escola Bundesoberstufenrealgymnasium Dreierschützengasse, no noroeste da cidade, por volta das 10h locais (5h de Brasília). Vários veículos de emergência e um helicóptero da polícia se mobilizaram na localidade. A escola foi esvaziada e seu perímetro foi isolado, mesmo não tendo previsão de novos ataques, segundo os agentes de segurança.
Não se tem ainda a motivação do ataque, nem a identidade do autor do atentado foi revelada.
O chanceler da Áustria, Christian Stocker, afirmou em suas redes sociais que o episódio na escola em Graz é uma "tragédia nacional que abalou profundamente todo o nosso país", qualificando como um "ato incompreensível" de violência.
“Não há palavras para descrever a dor e o sofrimento que todos nós na Áustria estamos sentindo neste momento”, disse ele, que também expressou suas condolências às famílias das vítimas e agradeceu aos serviços de emergência pela reação. “Hoje, tudo se resume à compaixão. E à solidariedade. Nestes tempos difíceis, a humanidade é a nossa maior força”, completou.