Após polêmicas com seu nome, Trump defende abertura dos arquivos do caso Epstein: "Nada a esconder"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (16) que não tem nada para esconder sobre o seu suposto envolvimento com o ex-magnata americano Jeffrey Epstein, acusado por envolvimento em esquemas de aliciamento de menores e tráfico sexual. Na rede social Truth, neste domingo (16), ele afirmou que os deputados republicanos devem votar a favor da divulgação dos arquivos. 

Sua posição vai na contramão do que ele mesmo tinha afirmado semanas atrás, onde classificou como 'fracos e tolos' os republicanos que pediam a divulgação dos itens. 

"Os republicanos da Câmara deveriam votar para divulgar os arquivos de Epstein, porque não temos nada a esconder", disse.

Trump afirmou aos correligionários que não se importa com o caso e que é hora de "seguir em frente dessa farsa dos democratas".

A mudança de posicionamento do presidente americano pode ter sido motivada por vazamentos de informações e conversas de Epstein. Em um documento vazado e publicado no X, antigo Twitter, atingindo o público norte-americano e mundial, uma conversa entre Jeffrey Epstein e seu irmão Mark Epstein aponta que o presidente russo Vladimir Putin tem fotos de Trump praticando sexo oral no ex-presidente Bill Clinton. 

Além dessas informações, outras trocas de e-mail apontam que o magnata americano afirma que o presidente passou um tempo considerável com uma mulher que os democratas descreveram como vítima do tráfico sexual de Epstein. 

Os democratas obtiveram a correspondência entre Epstein, Maxwell e o autor Michael Wolff após intimarem o espólio do ex-magnata no início deste ano. Em um e-mail do dia 2 de abril de 2011, Epstein escreveu para Maxwell: “Quero que você perceba que aquele cachorro que não latiu é o Trump... (CENSURADO) passou horas na minha casa com ele.”