STJ nega pedidos para revogar prisões de Binho Galinha, da esposa e do filho
Parlamentar e familiares são investigados por integrar organização criminosa ligada a agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro
Foto: Divulgação
Foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido de urgência para reverter as prisões preventivas do deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, mais conhecido como Binho Galinha, além do filho e da esposa do parlamentar, João Guilherme Escolano e Mayana Cerqueira.
Os três estão presos desde o início de outubro, investigados por integrarem uma organização criminosa suspeita de agiotagem. Na decisão que negou o habeas corpus, proferida nesta quarta-feira (26), o tribunal entendeu que não havia ilegalidades que justificassem a intervenção do STJ, nem motivos para que as prisões fossem revertidas.
Binho Galinha é apontado como líder de uma organização criminosa estruturada, suspeita de práticas de extorsão, receptação qualificada, agiotagem e lavagem de dinheiro oriundo do jogo do bicho. Conforme apontou a decisão judicial, a manutenção da prisão está amparada pelo risco de cometimento de novos delitos.
Também foi recusada a soltura do filho do parlamentar, João Guilherme Escolano. O STJ afirmou que houve uma nova ordem de prisão baseada em elementos adicionais. O Ministério Público havia solicitado o arquivamento parcial das acusações contra ele, antes que novos indícios o levassem novamente à prisão.
De acordo com a determinação do juízo, Escolano tentou interferir no andamento das apurações, e sua soltura colocaria em risco a possibilidade de o grupo criminoso voltar a agir. Já em relação a Mayana, o STJ apontou que seria “precipitada” a decisão de colocá-la em liberdade, devido às acusações que pesam contra ela.
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