Juiz nega fiança proposta pela defesa e P. Diddy continuará preso
Rapper americano escapou da prisão perpétua e pode ser sentenciado no máximo a 20 anos de prisão
Foto: Jordan Strauss / Invision / AP
Condenado nesta quarta-feira (2) por duas acusações de transporte para prostituição, envolvendo duas ex-namoradas, mas inocentado de três outras acusações mais graves, de tráfico sexual e extorsão, Sean Diddy Combs continuará preso até a definição de sua sentença.
O rapper americano escapou da prisão perpétua e pode ser sentenciado no máximo a 20 anos de prisão, tempo que será considerado os quase 10 meses que o 'magnata' da música já passou preso após ter sido detido em setembro de 2024. A informação foi anunciada pelo juiz Arun Subramanian na tarde desta quarta (2).
Subramanian também negou o pedido de fiança feito pela defesa do cantor após o anúncio de seu veredito e revelou que a sentença deve ser definida até outubro.
Embora não tenha sido absolvido, já que a sentença ainda pode lhe impor até duas décadas de prisão, Diddy comemorou o veredito com euforia. Ele sorriu para sua família e advogados, fez um gesto de oração e agradeceu ao júri num sussurro logo após o anúncio feito nesta manhã.
Ao longo do processo, foram avaliadas imagens e vídeos relacionados às acusações contra o rapper, dentre eles o do espancamento de Ventura, em 2016, no corredor de um hotel, enquanto ela tentava fugir de uma orgia, acompanhando também argumentos da defesa e da promotoria.
A crise envolvendo P. Diddy se estende desde novembro de 2023, quando Ventura acusou o músico de abuso e tráfico sexual. A ação foi retirada no dia seguinte, após as partes chegarem a um acordo milionário confidencial.