Fãs protestam em SP contra prisão de Hytalo Santos, acusado de crimes sexuais
Influenciador e marido foram detidos em operação conjunta entre polícias de SP e PB
Foto: Raul Luciano /Ato press / Estadão Conteúdo
Um grupo de admiradores de Hytalo Santos se reuniu nesta sexta-feira (15) em frente ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em São Paulo, pedindo a libertação do influenciador digital. Ele e o marido, Euro, foram presos em Carapicuíba, na Grande São Paulo, e respondem a acusações de crimes como exploração sexual de menores e tráfico humano.
Os manifestantes entoaram palavras de ordem contra a prisão enquanto eram registrados pela equipe do programa Balanço Geral SP, que acompanhava o ato. No vídeo gravado no local, também é possível ver o assessor de Hytalo entre os presentes.
Repercussão nas redes
O protesto gerou forte reação na internet. “Que vergonha desse pessoal”, escreveu um usuário. Outro comentou: “Não julgo, o Brasil é isso. Bobo é quem acha que alguém aqui quer solução de alguma coisa”.
O caso
Hytalo Santos é investigado pelo Ministério Público da Paraíba por supostamente sexualizar crianças e adolescentes. A prisão ocorreu oito dias após o youtuber Felca publicar um vídeo acusando o paraibano de criar conteúdo voltado a homens pedófilos — material que já acumula mais de 40 milhões de visualizações.
A Justiça da Paraíba decretou a prisão preventiva do influenciador e de seu marido, sob suspeita de intimidação de testemunhas e destruição de provas. Mais cedo, a Polícia Civil de São Paulo divulgou detalhes da operação.
Nota oficial da polícia
Em comunicado, a corporação informou:
“Policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam, na manhã desta sexta-feira (15), dois influenciadores digitais em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Além do cumprimento do mandado de prisão temporária expedido pela Justiça da Paraíba, os agentes também realizaram buscas no endereço onde ele foi localizado, em cumprimento a ordem judicial. A ação segue em andamento.”