Delegada é indiciada por prevaricação após marido matar gari e ser preso
Ana Paula Lamego Balbino Nogueiro já tinha sido indiciada por porte ilegal de arma
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Depois da prisão e confissão do empresário Renê Junior, que matou a tiros o gari Laudemir Fernandes em Belo Horizonte, sua esposa, Ana Paula Lamego Balbino Nogueiro, também foi indiciada pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por prevaricação.
O crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público, utiliza o poder de sua função para retardar, deixar de praticar, ou praticar de forma indevida um ato de ofício (dever do cargo) com o objetivo de satisfazer / beneficiar seu interesse ou sentimento pessoal, ao invés de agir de acordo com a lei e o interesse público. O ato pode ser movido por intenções pessoais, como prejudicar alguém ou beneficiar um amigo / familiar.
"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a Corregedoria Geral de Polícia Civil (CGPC) concluiu e enviou para a justiça o inquérito policial, que apurou fatos relacionados à morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, resultando no indiciamento da servidora em decorrência da suposta prática do crime de prevaricação", informou a instituição.
O empresário, teria confessado ter atirado contra o gari, afirmando ter usado a arma da esposa ao praticar o crime. Sua esposa, já tinha sido indiciada pela polícia por porte ilegal de arma de fogo, em razão de estar previsto na lei o ato de "ceder" ou "emprestar".