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Acusados pela morte de Sara Freitas vão a júri popular nesta terça, mais de dois anos após o crime

Acusados pela morte de Sara Freitas vão a júri popular nesta terça, mais de dois anos após o crime

Segundo as investigações, os envolvidos admitiram ter dividido R$ 2 mil, valor que teria sido repassado por Ederlan para a execução do assassinato

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/TV Bahia

Os três homens ainda não julgados pelo assassinato da cantora gospel Sara Freitas enfrentarão o júri popular nesta terça-feira (25), mais de dois anos depois do crime que ganhou repercussão nacional. O julgamento será realizado no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, e deve se estender por três dias.

Sara Freitas foi morta em 24 de outubro de 2023. Dos quatro denunciados, apenas Gideão Duarte de Lima, ex-motorista de aplicativo, já foi julgado. Ele foi condenado em abril de 2025 a 20 anos e 4 meses de prisão por ter levado a cantora até o local onde o assassinato ocorreu.

Enquanto Gideão era julgado, os demais acusados — Ederlan Santos Mariano, marido da vítima; Weslen Pablo Correia de Jesus; e Victor Gabriel Oliveira Neves — aguardavam a análise de recursos. Agora, os três seguem presos e serão julgados juntos.

Papéis atribuídos aos acusados

De acordo com o delegado Euvaldo Costa, responsável pelo inquérito, as investigações apontaram a participação de cada um da seguinte forma:

Ederlan Mariano teria encomendado o crime;

Gideão Duarte levou Sara ao local previamente combinado;

Victor Gabriel teria imobilizado a vítima;

Bispo Zadoque desferiu as facadas.

Acusação do Ministério Público

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acusa os réus de feminicídio qualificado, por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa.

Segundo as investigações, os envolvidos admitiram ter dividido R$ 2 mil, valor que teria sido repassado por Ederlan para a execução do assassinato. Ele foi o primeiro preso, em 28 de outubro.

Em acareação feita na Delegacia de Dias D’Ávila, Weslen Pablo Correia de Jesus, Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira confirmaram o recebimento da quantia.

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