Possível greve dos rodoviários e os impactos na sociedade

O ônibus, principais meios de transporte de Salvador, vivem em constante evolução, já os rodoviários lutam sempre por melhorias dos seus direitos trabalhistas, como reajuste salarial e manutenção dos empregos de cobradores e outros profissionais do setor.

Nas últimas semanas, houve especulações sobre a classe entrar em greve, após várias assembleias para debater reajustes, o Sindicato dos Rodoviários da Bahia resolveu cancelar a paralisação geral dos trabalhadores do Sistema Urbano de Transporte de Salvador, com início previsto para a última quinta-feira (29), a partir das 00h. A medida foi anunciada na quarta-feira (28), após uma nova rodada de negociações.

A última greve de ônibus em Salvador ocorreu no dia 23 de março de 2018, por divergências em relação a questões salariais. Os rodoviários fizeram uma paralisação que durou cerca de um dia, tendo fim um dia após seu início, no dia 24 de março de 2018. Apesar do pouco tempo, as 24h foram suficientes para causar transtornos na cidade e afetar diretamente a rotina da população.

Com isso, Maria Eduarda, estudante de letras da UNEB explica como essa possível greve afetaria sua rotina de estudos, além do impacto financeiro causado por ter que buscar outros meios de transportes.

“Sou estudante da UNEB e uma possível greve de ônibus em Salvador me afetaria diretamente. Dependo exclusivamente do transporte público para me deslocar até a universidade, fico extremamente limitada sem os ônibus funcionando.” Abordou a jovem.

Além do impacto financeiro que pode ser gerado, Maria Eduarda também comenta sobre o risco de perdas de aula, tornando-se inviável chegar à universidade e podendo afetar seu rendimento acadêmico.

“Sem eles, se torna complicado e, muitas vezes, inviável chegar até o campus e voltar para casa. Além do impacto financeiro de ter que buscar alternativas como carros por aplicativo, há também o risco de perder aulas e comprometer meu rendimento acadêmico.” Explicou a estudante.