Corinthians acusa Bahia de aliciamento ilícito e imoral com atleta de 16 anos

Poucas horas após acordo entre Bahia e Kauê Furquim se tornar público, Corinthians, clube que detinha os direitos do jovem, acusa a equipe baiana de aliciamento ilícito e imoral. Segundo os paulistas, a abordagem do Grupo City, responsável por gerir o Bahia, com o atleta de 16 anos foi feita de forma totalmente silenciosa e desrespeitosa. 

Considerado o grande destaque da equipe sub-17 do Corinthians, o jovem Kauê firmou um acordo com o Bahia nesta quinta-feira (14). Equipe tricolor pagou a multa rescisória que estava avaliada em um valor próximo aos R$ 14 milhões e tirou o jogador da equipe paulista sem precisar negociar com o clube antes. No entanto, por ser pego totalmente de surpresa, os paulistas acharam que as tratativas entre jogador e Grupo City foram feitas de forma oportunista. Carlos Roberto Auricchio, diretor de base do Corinthians, afirmou que tentava aumentar o salário do jovem para evitar perdê-lo desta maneira.

"Ele tinha um dos maiores salários da categoria (sub-17) e mais dois anos e meio de contrato pela frente. Foram oportunistas! Chamamos para aumentar o salário e eles só nos enrolaram", contou Carlos Roberto Auricchio.

Por meio de uma nota oficial, o Corinthians repudiou totalmente a abordagem do Bahia e estuda levar caso para justiça.

"Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia. Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita", afirmou o clube paulista em nota oficial.