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Presa na Rússia, atleta do basquete dos EUA faz apelo a Biden por liberdade

Presa na Rússia, atleta do basquete dos EUA faz apelo a Biden por liberdade

A atleta foi detida em um aeroporto de Moscou em 17 de fevereiro quando uma busca em sua bagagem supostamente encontrou vários cartuchos de óleo de cannabis

| Autor: Redação

Foto: Reprodução / Justiça Russa

A estrela do basquete feminino dos Estados Unidos Brittney Griner fez um apelo direto ao presidente Joe Biden para defendê-la, em uma carta enviada à Casa Branca, ontem, enquanto continua detida na Rússia por acusações relacionadas a drogas. A atleta foi detida em um aeroporto de Moscou em 17 de fevereiro quando uma busca em sua bagagem supostamente encontrou vários cartuchos de óleo de cannabis. O caso foi a julgamento na sexta-feira e ela pode pegar até 10 anos de prisão na Rússia.

"Enquanto estou sentada aqui em uma prisão russa, sozinha com meus pensamentos e sem a proteção da minha esposa, família, amigos, camisa olímpica ou qualquer conquista, estou com medo de ficar aqui para sempre", escreveu ela em uma carta, segundo trechos compartilhados por seus representantes.

"No dia 4 de julho, nossa família normalmente homenageia os militares que lutaram por nossa liberdade, incluindo meu pai, que é um veterano da Guerra do Vietnã" 

"Dói pensar em como costumo comemorar este dia porque a liberdade significa algo completamente diferente para mim este ano", completou. 

Cenário ruim

Para piorar a situação de Griner, o caso ocorre em um cenário de alta tensão entre Moscou e Washington sobre o conflito na Ucrânia. Autoridades dos EUA alegam que atleta foi detida injustamente. 

Griner, que compete na Associação Nacional de Basquete Feminino dos EUA (WNBA), mas também joga regularmente na Rússia, foi formalmente informada na primeira audiência de que foi acusada de importar intencionalmente drogas para a Rússia. O juiz marcou a próxima audiência para quinta 7 de julho.

"Sei que você está lidando com tanta coisa, mas por favor, não se esqueça de mim e dos outros detidos americanos. Por favor, faça todo o possível para nos levar para casa", acrescentou Griner. 

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