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Bahia enfrentará dois “ex" odiados na mesma semana

Bahia enfrentará dois “ex" odiados na mesma semana

Rossi e Renato Paiva possuem atritos antigos com a torcida tricolor

| Autor: Lucas Santos

Foto: Márcio Melo/Paysandu | Vitor Silva/BFR

Nos dois jogos que o Bahia disputará essa semana, personagens relevantes dos adversários são odiados pela nação tricolor, sendo eles, o ponta-direita Rossi, do Paysandu, e Renato Paiva, técnico do Botafogo. Ambos tiveram passagens conturbadas pelo Esquadrão.

O atacante, apesar de ter feito 13 gols e dado 12 assistências em 95 jogos, disputados entre 2020 e 2021, se envolveu em problemas ao receber um cartão amarelo contra o Fluminense, na 37ª rodada do Brasileirão de 2021, que resultou em sua suspensão da última e decisiva partida, em que o Bahia foi rebaixado para a série B. A saída do paraense ainda contou com um imbróglio jurídico, em que o Bahia afirmava que ele havia atingido a cláusula da renovação automática, enquanto, pelo lado do jogador, foi assinado um contrato com uma equipe árabe. Em processo na justiça, Rossi cobrou R$ 1.6 milhão por salários, férias, luvas e 13º atrasados, valor pago pelo Grupo City.

Já o português Renato Paiva comandou a equipe em 51 partidas disputadas entre janeiro e setembro de 2023. Foram 21 triunfos, 13 empates e 17 derrotas no período. O torcedor carrega lembranças ruins do treinador, seja pelos 22 pontos em 22 jogos disputados no Campeonato Brasileiro daquele ano, pelo 6 a 0 que o tricolor tomou do Sport na Copa do Nordeste e, principalmente, pela relação de Paiva com o torcedor que pedia sua saída. Respostas duras em coletivas e brigas com a imprensa foram fatores que culminaram na revolta dos "adeptos", que publicaram montagens nas redes sociais, mostrando o técnico com orelhas de burro, fazendo com que o português pedisse demissão. Após a passagem pelo tricolor, Paiva teria, já como treinador do Botafogo, ligado para o meia Cauly para tentar levar o camisa 8 para o glorioso. A situação foi comentada de forma indireta por Rogério Ceni, em entrevista coletiva. 

"Primeiro que não tem proposta alguma, ao menos o que foi passado pela direção para mim. Não tem uma proposta. Às vezes o cara vai lá, pega o telefone, porque trabalhou com o cara, dá uma ligadinha para o cara… Da minha parte, do grupo, lógico que a decisão nessa área é sempre deles, mas eu não venderia o jogador. Não teve R$ 1 de proposta, não teve um centavo. É que é muito fácil você pegar o telefone e dar uma ligadinha para o jogador para dizer: “Oh, briga aí e tal. Não teve proposta, não temos interesse na troca ou coisa assim. O Cauly é nosso jogador, nós queremos que ele fique, ele é importante para o nosso sistema de jogo, é importante em vários jogos para nós. [...] É muito fácil você tumultuar o ambiente dos outros. Apresentar proposta que é bom, absolutamente nada. E o Cauly, da minha parte, não está à venda”, comentou Ceni.

Para a partida de hoje, mais de 11 mil ingressos foram vendidos pelo Papão da Curuzu, mandante do jogo. Já pela partida de sábado contra o clube carioca, na Fonte Nova, mais de 25 mil ingressos já foram vendidos.

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