Notícias
Entretenimento
Saudades: Relembre alguns points de badalação que já não existem em Salvador

Saudades: Relembre alguns points de badalação que já não existem em Salvador

Artista da banda “Os Sungas” relembra pontos que foram símbolo da curtição na noite soteropolitana entre os anos de 1993 e 2005

| Autor: Vinicius Viana

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Pagodinho de qualidade? Mamagaya. Aquele happy hour após o trabalho? Café Cancun. Boate para curtir o final de semana? Champanhe. Esses foram alguns dos points mais badalados e que marcaram positivamente a vida de milhares de baianos e que deixaram saudade nos corações. 

Para falar sobre o sentimento de nostalgia por esses espaços de lazer que não existem mais na Bahia, sobretudo na capital baiana, o VarelaNet conversou com quem deu rolê por inúmeras vezes nos mais famosos bares, boates e casas de shows da Bahia: Manoel Pérez, 43 anos, conhecido como Juninho, ex-integrante da banda de pagode  “Os Sungas”.

“A nostalgia é muito grande. Na década de 90, as pistas da Hippopotamus no Bahia Othon Palace e a boate Champanhe no Salvador Praia Hotel, ambas em Ondina, a Close Up em frente ao Barravento, bombavam...ainda tínhamos o Studio, em Amaralina, a Bualamur na orla da boca do rio, e a Le Zodiac no Hotel Le Meridien, no Rio Vermelho. Eram tão concorridas que chegavam a ter fila na porta para entrar” iniciou, pontuando que o auge dessa época foi de 1993 à 2005.

O ex-Sungas abriu o coração e falou que esses espaços eram símbolos da noitada baiana e foram palcos de experiências que hoje não são encontradas pela nova geração. 

“Sinto falta de variedade, de opções diferentes/distintas de música e de ambiente. Não temos boate na cidade e os bares com música ao vivo investem no sertanejo e no pagode. Não há espaço na cidade para outros estilos de música” analisou. 

Em seguida, Juninho recordou sobre como a noite em Salvador era mais rica de diversidade musical e que canções que marcaram época embalavam o rolê com os amigos. 

“Rolava músicas internacionais como Madona, Maichel Jackson, A-ha, Queen, Red Hot Chilli Peppers, Oasis, Tears for Fears, U2, dentre outras e alguns sucessos do pop rock nacional, som diferenciado”, lembrou.

O artista finalizou lembrando de outros espaços disputadíssimo pela sociedade baiana e pontuou que o rolê não se não se limitava apenas a um espaço na mesma noite. 

“Sem esquecer do Pelourinho de Nazaré onde rolava os ensaios do Harmonia e o Ensaio do Selaquatro no Guest´n Bahia no IAPI. Kakaka Shows renomados no Clube Bahiano de Tênis e Clube Espanhol, mesclando bandas famosas do mercado nacional e o axé music da Bahia. A festa Cheiro Splash Espuma no Hotel Softel Quatro Rodas era tudo de bom! Até o Espaço Ùtil no cabula acabaram...rsrs No final das contas, para rebater a farra parávamos ou no Rei do Hot Dog ou na Tonny´s, na Pituba. Rsrs”, completou.

Tags

Notícias Relacionadas