Viúva mandou esvaziar cofre de pousada após morte do marido, diz delegado
Investigações apontam que cena do crime foi completamente adulterada
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O delegado Rafael Magalhães responsável pelas investigações sobre a morte do dono da pousada 'paraíso perdido' e de um funcionário, revelou que o local do crime foi alterado.
De acordo com Rafael, três pessoas participaram da alteração do cenário do crime a mando da viúva do empresário, Shirley da Silva Figueredo. Além disso, ela teria orientado as pessoas a recolherem caixas com dinheiro, joias, documentos, tendo esvaziado o cofre.
Fuga da esposa do empresário
De acordo com o delegado Rafael Magalhães, Shirley disse que tomava banho quando ouviu o barulho de um tiro dentro do quarto e encontrou Leandro morto no local. "Ela falou que chamou ele para tomar banho com ela, mas ele ficou mexendo no celular", disse o delegado.
O delegado informou que pretendia intimar Shirley para ser ouvida mais uma vez no último sábado (5), mas ela não foi encontrada na casa onde morava.
"A gente investigava a possibilidade de um suicídio, mas a morte do Marcel e a fuga dela foram muito estranhas. Já podemos considerar ela como uma das possíveis suspeitas", contou Rafael Magalhães.
Com isso, conforme o delegado, Shirley é considerada foragida da polícia. Por cumprir prisão domiciliar devido ao crime de extorsão mediante sequestro, a esposa de Leandro não poderia deixar o local. O delegado Magalhães pediu a prisão preventiva da viúva do empresário, que foi expedida pelo juiz Almir Pereira, da Vara Criminal, por quebra de medida cautelar.