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Trabalhadores do Consórcio Transoceânico deflagram greve em Salvador

Trabalhadores do Consórcio Transoceânico deflagram greve em Salvador

Sintepav BA ingressou com uma ação judicial na Justiça do Trabalho para que acordos sejam cumpridos

| Autor: Everton Santos

Foto: Divulgação

Trabalhadores do Consórcio Transoceânico fizeram uma assembleia na terça-feira (7), no canteiro de obras da Av. Gal Costa em Salvador, e optaram por entrar em greve diante da situação de salários atrasados da empresa e paralisaram o trabalho que estava sendo feito no local. O Varela Net falou com Irailson Gazo, presidente do Sintepav BA, que falou sobre a situação.

“Começamos a greve na terça-feira (7). Mas já tínhamos feito paradas de advertência. O que ocorre é o seguinte: Houve uma demissão de praticamente de 70 a 80% do quadro de funcionários da empresa que estão com os salários atrasados. Quem saiu de férias e voltou também não recebeu. Os outros que estão trabalhando eles pagaram tudo e está tudo em dia”, contou.

Ele afirmou que já tentaram resolver a situação de forma extrajudicial também, mas que houve problemas logo em seguida.

“Uma primeira leva de pessoas foi demitida quatro meses atrás. Eles fizeram um acordo para com parcelamento para pagar em, quatro vezes. Porém, só uma parcela foi paga e desde então não cumprem o acordo. Houve uma segunda leva de demissões há cerca de 20 dias e esses trabalhadores nem satisfação recebram”, disse Irailson.

Diante da difícil situação que estão os trabalhadores, o sindicato vem tentando ajudar de alguma maneira.

“Muitos trabalhadores estão passando necessidade. Por isso estamos recolhendo alimentos para ajudar a essas pessoas. A empresa disse que pode ser que paguem algo semana que vem, mas isso não é garantido. Então temos que ajudar”, concluiu.

Diante da falta de cumprimento dos direitos dos trabalhadores e ausência de informação do Consórcio Transoceânico sobre a data dos pagamentos, o Sintepav BA ingressou com uma ação judicial na Justiça do Trabalho em caráter de urgência com o objetivo de garantir o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores. Eles alegam que a empresa não pagou o FGTS, seguro desemprego e as rescisões contratuais.

 

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