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Anestesista que estuprou paciente grávida continua sem advogado de defesa

Anestesista que estuprou paciente grávida continua sem advogado de defesa

Giovanni Quintella foi preso em flagrante por estuprar uma paciente em trabalho de parto no último dia 11; polícia investiga possíveis 30 casos

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/SBT

Preso por estuprar uma grávida durante um parto, o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra continua sem advogado de defesa. O caso aconteceu no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, no último dia 11. O processo corre me segredo na Justiça.

Segundo informações do jornal Extra, o advogado de uma das supostas vítimas de Quintella informou que a Defensoria Pública tem 10 dias para designar um defensor para o acusado. 

"Ele ainda não constituiu defesa. O primeiro advogado que iria assumir desistiu. Como é um processo penal, ele precisa de um advogado e, então, a Defensoria Pública vai cuidar do caso. O juiz vai determinar que a Defensoria assuma em dez dias. Além disso, não existe nenhum pedido de soltura para esse homem", disse o advogado Joabe Sobrinho.

Além disso, o defensor comentou sobre uma possível desqualificação do vídeo por parte do médico. 

"Algumas pessoas estão dizendo que o vídeo seria ilegal, que viola o direito de imagem, que pode anular o processo e ele pode ser solto e, inclusive, processar a equipe médica. Isso é fake news. Isso não existe. Não existe direito de imagem de um homem que está estuprando uma mulher em um local público. Ou seja, ali é um local público e não precisa de autorização. Ademais, se formos pensar no direito de imagem de um estuprador cometendo um delito em local público, versus a intimidade, a honra e a saúde e a vida da vítima, isso iria sobrepor a alegação dele".

No último dia 12, Quintella foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, na zona oeste do Rio. Na ocasião, ele foi recepcionado com xingamentos e vaias pelos outros detentos. 

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