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Agentes de endemias e comunitários de Salvador fazem paralisação de 48 horas

Agentes de endemias e comunitários de Salvador fazem paralisação de 48 horas

Ação terá início nesta terça-feira (10), a partir das 10h, em um ato no Dique do Tororó. Categorias pedem reajuste de 30% no salário, mas Prefeitura de Salvador oferece apenas 4%

| Autor: Redação

Foto: Divulgação

A Associação dos Agentes Comunitários e de Combate às Endemias de Salvador (AACES) e o Sindicato de Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs) fazem, a partir das 10h desta terça-feira (10), uma paralisação de 48 horas para reivindicar o reajuste salarial das categorias junto à Prefeitura de Salvador. O ato terá início no Dique do Tororó. 

Enquanto os servidores pedem um ajuste de 30%, com base nos repasses feitos pela União ao município, a Prefeitura de Salvador afirma que pode dar, neste momento, apenas 4%. Ao Varela Net, o presidente da Associação dos Agentes de Combate a Endemias de Salvador (AACES), Enádio Pinto, pontuou que a ideia inicial é manter apenas 48 horas de paralisação, descartando, neste momento, qualquer chance de estender a greve para os próximos dias. 

Ainda de acordo com Enádio, a agenda de atividades das categorias inclui uma caminhada até a Lapa e um pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Salvador, que vai ceder espaço para o grupo na sessão de hoje. 

"Só com uma deliberação da assembleia, mas são só 48 horas e tentar negociar. Teve a aprovação da Emenda Constitucional 120, que garante os dois salários mínimos, enquanto a União não passa. Então, a ideia é só hoje e amanhã mesmo, e aí a gente deliberar em assembleia, que a gente vai decidir em conjunto com as outras entidades sindicais", explica Enádio, que em seguida reclama da posição do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que ainda não autorizou nenhum reajuste. Para evitar maiores transtornos, Enádio afirma que as categorias deixarão o efetivo de 30%, como prevê a lei, exercendo as atividades, enquanto a outra parte participa dos atos desta terça (10) e da quarta-feira (11), quando devem fazer uma nova manifestação na região do Iguatemi. 

"Até agora, o prefeito Bruno Reis não autorizou nem 0,1% a mais. É uma paralisação que a gente orienta deixar 30% do efetivo trabalhando, como a lei orienta, e com mobilizações, porque hoje vair ser mobilização o dia todo, a ideia é fazer no Dique e depois fazer uma caminhada para a Lapa e depois subir para a Câmara de Vereadores, que a gente vai espaço hoje na tribuna popular, e vai trazer os dados do quanto a Prefeitura de Salvador já recebeu e não repassou para os agentes. Amanhã a gente vai se associar aos outros servidores para fazer uma mobilização no Iguatemi", pontuou o representante dos agentes de endemia. 

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