Notícias
Brasil
Pai confessa ter matado filho autista para não pagar pensão alimentícia

Pai confessa ter matado filho autista para não pagar pensão alimentícia

Homem viajou de Santa Catarina à Paraíba, asfixiou o filho de 11 anos e enterrou o corpo em uma área de mata; crime chocou o país

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Polícia Civil/Redes sociais

O pai que confessou à Polícia Civil ter matado o filho autista de 11 anos por asfixia, em João Pessoa (PB), afirmou que cometeu o crime por não conseguir pagar a pensão alimentícia.

O homem, que mora em Santa Catarina, viajou até a Paraíba para encontrar o filho. Em depoimento, disse estar endividado e declarou que decidiu matar o menino para “se livrar” da pensão, que custava cerca de R$ 1,8 mil por mês.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o suspeito relatou que mantinha o pagamento da pensão “religiosamente”, mas enfrentava dificuldades financeiras. “Uma motivação totalmente fútil”, afirmou em entrevista à rádio CBN João Pessoa.

Após asfixiar o filho até a morte, o homem levou o corpo para uma área de mata e o enterrou em uma cova rasa, nas proximidades de uma antiga fábrica abandonada. O menino foi encontrado no sábado (1º), dentro de um saco plástico preto, parcialmente coberto por terra.

Um motorista por aplicativo que havia levado o suspeito até a região procurou as autoridades após reconhecê-lo em reportagens sobre o caso. De acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, dois motoristas participaram do transporte: um levou o homem ao local do crime e outro o trouxe de volta.

A mãe da criança, Aline Lorena, contou que o pai havia pedido para passar um tempo com o filho e que não desconfiou de nada.

"Tudo foi combinado. Eu expliquei como o Arthur era, comprei as coisas que ele gostava, preparei a roupinha, o fone abafador, deixei ele alimentado. Ele dizia que queria conviver mais com o filho", relatou à TV Cabo Branco.

Ela disse ainda que se dispôs a ajudar nos cuidados com a criança, que tinha autismo e deficiência visual, mas o pai afirmou que daria conta sozinho. "Não passava pela minha cabeça o que ia acontecer. O Arthur foi uma criança incrível, batalhadora. O que aconteceu só cabe à Justiça agora", declarou.

Varela Net agora mais perto de você: receba as notícias em tempo real no seu WhatsApp clicando aqui.

Tags

Notícias Relacionadas