Paciente flagra médico se masturbando durante exame: 'Estava nua e totalmente vulnerável'
Vitima estava fazendo um exame para investigar a esclerose múltipla
Foto: Freepik
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma grave denúncia de violência sexual praticada por um médico residente do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A vítima acusa o médico de ter passado a mão em seu corpo de forma exagerada e se masturbado durante um procedimento médico. O caso foi registrado na terça-feira (3).
Segundo a irmã da paciente, que está internada com suspeita de esclerose múltipla, o abuso ocorreu no meio da realização de uma punção lombar - exame que consiste na retirada de líquido da medula espinhal. Além disso, o procedimento foi feito sem a presença de outro médico ou profissional da enfermagem, o que contraria protocolos básicos de segurança e ética.
“Minha irmã estava nua e totalmente vulnerável. Ela relatou que ele colocou a agulha na coluna dela e pediu para que ficasse imóvel, pois poderia ‘perder os movimentos da perna’. No momento em que a agulha estava em sua coluna, ele a alisou e começou a bater punheta”, afirmou a irmã ao Metrópoles.
A paciente, em choque, começou a chorar e ouvir o médico retirando as luvas. Em seguida, ele teria pedido que ela se vestisse e aguardasse para refazer o exame mais tarde. A denúncia foi feita por familiares à chefia de plantão, após relato direto da vítima a outro profissional do hospital.
A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) foi acionada e esteve no local para apurar os fatos. A família também registrou boletim de ocorrência na unidade policial da Asa Sul.
Além do trauma da violência, a mulher ainda aguarda exames essenciais para realizar seu diagnóstico e iniciar seu tratamento. “Ela está ficando cega do olho direito. Está desesperada e sem saber sequer sua posição na fila para a ressonância. Estou gritando por dentro”, desabafou a irmã.
Até o momento, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), responsável pela administração do hospital, não se manifestou oficialmente sobre o caso. O espaço permanece aberto para atualizações e esclarecimentos.