Justiça nega redução de pena para Robinho após defesa afirmar ‘conclusão de curso
Ex-jogador havia solicitado abatimento de 50 dias após concluir curso na prisão
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Justiça de São Paulo negou o pedido de redução de pena do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido na Itália em 2013. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (15) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, sem justificativa detalhada sobre os motivos da negativa.
O pedido foi feito pela defesa de Robinho no final de janeiro, com base na Lei de Execuções Penais, que permite a redução de um dia de pena a cada 12 horas de curso concluído. O ex-jogador realizou um curso profissionalizante de "Eletrônica Básica, Rádio e TV" na modalidade de ensino a distância (EAD), totalizando 600 horas de estudo dentro da Penitenciária 2 de Tremembé.
Apesar da solicitação, o tribunal optou por manter a pena integral, sem conceder o abatimento de 50 dias requerido pela defesa. Robinho segue preso em regime fechado desde março de 2024, após a homologação da sentença italiana pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão reforça a postura da Justiça brasileira em relação ao cumprimento da pena do ex-jogador, que ainda pode recorrer da negativa. Enquanto isso, Robinho continua sua rotina na penitenciária, onde também aguarda uma vaga para trabalho interno e dedica parte do tempo ao estudo e à prática esportiva.