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Gil do Vigor explica o projeto de lei que isenta o pagamento de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil

Gil do Vigor explica o projeto de lei que isenta o pagamento de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil

Formado em Economia pela UFPE, o ex-BBB detalhou o processo por qual passará o PL até virar lei.

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Reprodução/Redes sociais

Nesta quarta-feira (16), o ex-BBB Gil do Vigor compartilhou um vídeo em suas redes sociais para explicar o Projeto de Lei (PL) 1.087/2025, que prevê a isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil mensais e reduz parcialmente o imposto para aqueles que recebem até R$ 7 mil. O PL foi aprovado hoje, em votação simbólica, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o texto. 

Gil do Vigor, que é economista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), explicou as etapas por qual o PL passará até virar lei, e disse que a decisão de hoje ainda não é definitiva. 

"É definitivo? Ainda não, minha gente, calma. Esse projeto precisa ainda ser votado pelo plenário da Câmara, ou seja, os deputados. Se for aprovado ali, ele vai seguir pra onde? Pro Senado. E aí os senadores vão voltar. Se for aprovado, volta para o presidente, que aí sim ele vai lá vigorar. Transformar em uma lei de verdade.", disse Gil.

A votação no plenário, como citou Gil do Vigor, deve ocorrer em agosto. 

“É uma parte do caminho percorrido. Vamos continuar dialogando. A matéria deve ir a plenário, a depender da pauta dos líderes e do presidente [da Câmara] Hugo [Motta], em agosto. Daqui para lá, vamos continuar atentos a qualquer tipo de distorção, de aprimoramento, de melhora de texto, para que este fique cada vez mais justo ou cada mais perto de uma realidade que todos procuraram quando depositaram seus votos por unanimidade no texto principal. Houve alguns destaques, como é democrático e comum na Casa, e tiveram sua apreciação democrática”, disse Arthur Lira (PP-AL), relator do PL

O projeto prevê também a cobrança de uma alíquota extra progressiva de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês. A alíquota máxima, de 10%, será cobrada das pessoas que ganham a partir de R$ 1,2 milhão por ano.

"A ideia por trás desse texto é que se debatam outras coisas também, como taxar os super ricos e tudo mais. A ideia é trazer uma justiça social, porque quem ganha pouco tem uma incidência de imposto mais alta. Gente, quem ganha até mil reais paga imposto em tudo, é com vida, é roupa, é casa... No final das contas, quem ganha pouco acaba pagando mais proporcionalmente do imposto do que quem ganha muito", complementou Gil.

O presidente da comissão especial, Rubens Pereira Júnior (PT-MA), entendeu que o projeto vai ajudar a diminuir a injustiça tributária no país, com a cobrança da alíquota máxima de 10%.

“No Brasil, há essa injustiça tributária, onde o mais pobre paga muito e o quem ganha muito paga pouco, ou quase nada. Com a aprovação do projeto, isso muda: quem ganha pouco vai pagar nada e quem ganha muito vai pagar um pouquinho a mais”, declarou.
 

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