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Ex-delegado-geral de São Paulo é morto em ataque a tiros no litoral

Ex-delegado-geral de São Paulo é morto em ataque a tiros no litoral

Câmeras de segurança flagraram o momento do crime

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado a tiros na noite da última segunda-feira (15), durante um ataque criminoso no bairro Mirim, em Praia Grande, litoral sul do estado. As investigações iniciais apontam que o crime pode ter sido cometido por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais facções criminosas do país.

O atentado também deixou outras duas pessoas feridas, segundo informações divulgadas pela Prefeitura de Praia Grande. As vítimas estavam próximas ao local do crime e foram socorridas ao Hospital Municipal Irmã Dulce. Uma mulher teve ferimentos leves e a expectativa era de que recebesse alta ainda na mesma noite. Um homem também ficou ferido, mas segue internado, sem risco grave.

Câmeras de segurança flagraram o momento do crime. Nas imagens, é possível ver o veículo conduzido por Ruy Ferraz em aparente tentativa de fuga. Ele colidiu com um ônibus, o que fez o carro capotar. Em seguida, criminosos que vinham em outro automóvel se aproximaram e abriram fogo contra o ex-delegado, efetuando diversos disparos.

Apesar de ter sido socorrido após o ataque, Ruy Ferraz Fontes não resistiu aos ferimentos e morreu.
Fontes teve papel de destaque na segurança pública paulista. Foi o primeiro delegado a investigar o PCC no estado, quando estava à frente da Delegacia de Roubo a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), no início dos anos 2000. Mais tarde, chegou ao posto de delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, durante a gestão do ex-governador João Doria (2019-2022).

Atualmente, ele ocupava o cargo de secretário de Administração da cidade de Praia Grande município onde acabou sendo morto.

Em resposta imediata ao assassinato, o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, anunciou a criação de uma força-tarefa. Mais de 100 policiais foram enviados ao litoral para reforçar as buscas pelos autores do crime.

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