Erika Hilton nega contratação de maquiadores com verba de gabinete
Deputada afirma que são assessores que ocasionalmente a maquiam
Foto: Divulgação / Matheus Alves
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) se defendeu após ser acusada de contratar maquiadores pessoais com verba de gabinete e afirmou, nesta terça-feira (24), que os dois funcionários desempenham atividades como assessores parlamentares.
Segundo Erika, as funções diárias dos dois são voltadas às atividades de gabinete. A deputada citou como exemplo a atuação em comissões e audiências, ajuda para produzir relatórios, preparação de briefings, diálogo com a população e acompanhamento de agenda em Brasília e durante viagens.
“O que eu tenho são dois secretários parlamentares que, todos os dias, estão comigo e me assessoram em comissões e audiências, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e prestam um serviço incrível me acompanhando nas minhas agendas em São Paulo, em Brasília, nos interiores e no exterior”, disse ela.
A deputada também afirmou que os dois assessores são maquiadores, e que isso não impede desempenho de outras atividades do gabinete. Ela também afirma que a atuação não foi o que motivou a contratação de funcionários.
A deputada se pronunciou sobre o caso após veículos da imprensa apontarem que Índy Montiel e Ronaldo Hass, que costumam maquiar a parlamentar, possuem cargos de comissão. Ronaldo aparece nos registros da Câmara desde maio de 2024. Em maio, ele recebeu R$ 9.678,22 bruto de salário. Já, Índy foi contrato em dezembro do ano passado e em maio recebeu R$ 2.126,59. Ambos compartilharam registros de maquiagens da deputada por redes sociais.
Eles somam ao total de 14 assistentes pagos pelo mandato da deputada. O cargo parlamentar permite que Erika contrate até 25 secretários.