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“Era uma filha que me amava muito”, diz mãe de Tainara após morte trágica

“Era uma filha que me amava muito”, diz mãe de Tainara após morte trágica

Tainara Souza Santos foi atropelada enquanto caminhava com um amigo; motorista foi preso no dia seguinte ao crime

| Autor: Redação - Varela Net

Foto: Divulgação

A jovem Tainara Souza Santos morreu após ser agredida, atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo, no dia 29 de novembro. O caso é investigado como mais um episódio de feminicídio no Brasil.

O motorista foi identificado como Douglas Alves da Silva. Câmeras de segurança registraram o momento em que Tainara caminhava com um amigo, por volta das 6h, quando foi atingida pelo veículo conduzido por ele. Após o impacto inicial, a jovem ficou presa ao carro e foi arrastada até que outros motoristas alertaram sobre a situação. Apesar do atendimento médico e das tentativas de salvamento, Tainara não resistiu aos ferimentos.

Douglas Alves da Silva foi preso no dia seguinte ao ocorrido, enquanto estava hospedado em um hotel na zona leste da cidade. Em depoimento à polícia, ele negou conhecer a vítima. No entanto, familiares de Tainara afirmam que os dois teriam tido algum tipo de relacionamento casual anteriormente.

O crime gerou grande repercussão devido à sua violência. A mãe da vítima descreveu Tainara como uma pessoa alegre, que gostava de dançar e era muito querida por familiares e amigos. Ela deixou dois filhos: uma menina de 7 anos e um menino de 13.

O episódio volta a chamar atenção para os altos índices de feminicídio no país. Dados apontam que, em média, quatro mulheres são mortas diariamente no Brasil em decorrência desse tipo de crime. Até novembro deste ano, mais de 1.300 casos de feminicídio haviam sido registrados, reforçando a urgência de políticas públicas e ações efetivas de enfrentamento à violência de gênero.

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