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Varela faz apelo para que população ajude as Obras Sociais Irmã Dulce

Com dívida milionária e repasse insuficiente do SUS, unidade hospitalar corre risco de fechar as portas

| Autor: Redação

Foto: Divulgação

O apresentador e radialista Raimundo Varela mostrou preocupação com a atual situação financeira das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que tem pedido ajuda para não fechar as portas da unidade. 

Com um déficit de quase R$ 24 milhões, que podem ser acrescidos de outros R$ 20 milhões até o final do ano, o complexo pode fechar as portas caso não consiga resolver a situação.

Na última sexta-feira (4), incluisve, funcionários da unidade hospitalar, que oferece atendimento 100% gratuito em Salvador, realizaram um “abraço” simbólico em frente à sede, na Cidade Baixa. 

"Um apelo aos baianos. Não pode deixar fechar as Obras Sociais Irmã Dulce. Qual é o problema? [Lá é] 100% SUS, são 1.200 leitos... enfrentando inflação, aumento de medicamento, aumento de alimentação. Tudo subindo, energia... Então está difícil administrar, porque já custa R$ 19 milhões mensais e o SUS só repassa R$ 14 milhões. E o rombo chegou a R$ 24 milhões", comentou o apresentador.

Em seu apelo à população baiana e aos políticos e empresários, Varela lembrou de grandes figuras que sempre ajudaram as Obras Sociais ao longo dos anos. "Eu me lembro do velho ACM ajudando, [José] Sarney ajudando, Ângelo Calmon de Sá, do Banco Econômico, ajudando, e opovo não pode deixar fechar essa obra do povo, que Irmã Dulce deixou de presente pra todos nós", afirmou.

A OSID realiza uma média de 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano na Bahia e cerca de 23 mil cirurgias em várias especialidades médicas. A unidade é referência em atendimento de pacientes oncológico e atende cerca de 9 mil pessoas com câncer na capital baiana. Todos os procedimentos são realizados gratuitamente. 

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