NotíciasSaúdeDr. Raymundo Paraná alerta sobre riscos da “fake medicina” nas redes sociais

Dr. Raymundo Paraná alerta sobre riscos da “fake medicina” nas redes sociais

Hepatologista critica uso irresponsável de suplementos e medicamentos divulgados sem comprovação científica

| Autor: Redação - Varela Net
A imagem mostra o Dr Raymundo Paraná

A imagem mostra o Dr Raymundo Paraná |Foto: Reprodução

O Dr. Raymundo Paraná, um dos hepatologistas mais renomados da Bahia, usou suas redes sociais para fazer um alerta sobre o que chamou de “fake medicina das redes sociais”. O médico criticou a divulgação de suplementos e medicamentos sem comprovação científica, prática que, segundo ele, pode causar sérios danos à saúde da população.

Para o especialista, a medicina atual reflete uma má formação oferecida em muitos cursos que proliferam pelo Brasil. Segundo ele, essa crise na área da saúde é agravada pela atuação irresponsável de pessoas nas redes sociais que "vendem" tratamentos sem embasamento técnico.

“Os consultórios médicos, em geral, estão repletos de pacientes adoecidos por práticas ilegais que envolvem a disseminação de informações sobre suplementos ou medicamentos na internet, sem o devido estudo que comprove a eficácia ou a segurança desses métodos”, afirmou.

Paraná alertou que essas informações falsas são, muitas vezes, passadas por pessoas que se apresentam como profissionais de saúde, mas que na verdade não têm qualquer qualificação.

"É revoltante receber no consultório pacientes adoecidos por essas práticas inidôneas das redes sociais. Então, se a informação chega mais fácil, a informação equivocada, descabida, está tomando a frente nas redes sociais. É um modelo de informação subversivo, absurdo, e que adoece pessoas para enriquecer outras pessoas", declarou o médico.

Ele também defendeu medidas urgentes para combater a desinformação: "É preciso punição urgente e é preciso regular as redes sociais para que indivíduos que se coloquem numa posição de profissional de saúde não a utilizem em benefício próprio ou em malefício de outras pessoas", concluiu.

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