“Vagabundo que bate em mulher não precisa votar em mim”, diz Lula ao condenar violência contra mulheres
Presidente cita caso recente em São Paulo e afirma que vai liderar um movimento nacional de homens em defesa das mulheres

Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
Durante agenda oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um duro discurso contra a violência de gênero, que vem crescendo no Brasil. O petista chegou a afirmar que homem que bate em mulher não precisa votar nele na próxima eleição.
Lula disse: “Eu quero olhar na cara dos companheiros… O vagabundo que bate em mulher não precisa votar no Lula para presidente da República.”
O chefe de Estado fez referência aos casos recentes que chocaram o país, em especial o de Taynara Souza Santos, de 31 anos, que foi atropelada e arrastada por mais de um quilômetro na zona norte de São Paulo (SP), no último sábado (30). A vítima teve as duas pernas amputadas, e o crime é investigado como tentativa de feminicídio. O agressor, Douglas Alves da Silva, 26 anos, foi preso depois de trocar tiros com a polícia.
“Nós não podemos aceitar que alguém que conviva conosco seja violento contra mulher. É preciso dar um jeito nesse País”, afirmou, destacando que episódios dessa gravidade demonstram a urgência de medidas mais firmes.
O presidente ainda compartilhou que pretende liderar um movimento de homens em defesa das mulheres, em parceria com todos os poderes da República e mobilizando a população.
“Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, 80 anos de idade, vou liderar o movimento dos homens que prestam nesse País, para defender as mulheres brasileiras. Não só as nossas, mas as mães deles, as filhas, as noras, todas”, disse.
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