Segundo pesquisa, a maioria das pessoas acredita que "Lulismo" seguirá após a aposentadoria do petista

Segundo levantamento do Ibespe, a maior parte dos brasileiros acredita que o “Lulismo” continuará a existir mesmo após uma eventual aposentadoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cerca de 57,9% dos eleitores pensam desta forma, enquanto outros 27,5% discordam, e 14,6% não souberam ou não quiseram responder ao questionamento.

Entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o pensamento de que o "Lulismo" seguirá existindo mesmo sem Lula também atinge a maioria das pessoas: 55% deles acreditam na continuidade do movimento, 30,3% não acreditam, e 14,5% não souberam ou não responderam. 

Ao olhar para os eleitores do petista, 63% entendem que o "Lulismo" seguirá existindo mesmo sem a figura de Lula, enquanto 24,6% acham que deixará de existir.

Dividindo o olhar para cada região, o Nordeste é a que mais acredita na sobrevivência do “Lulismo”, com 66,9% de pessoas que pensam desta maneira. Na sequência, estão as regiões Sudeste (58,4%), Norte (58,6%), Centro-Oeste (55,5%) e Sul (48,3%). 

Além disso, a pesquisa mostra que a percepção de continuidade é mais forte entre pessoas com ensino superior (62,4%) e menor entre quem tem apenas o fundamental (49,6%).

Utilizando a técnica de pós-estratificação, a pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 4 de outubro e conversou com 1.012 pessoas por telefone. O levantamento busca garantir que a amostra represente o eleitorado brasileiro quanto a faixa etária, escolaridade e gênero, e tem uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiabilidade é de 95%.