NotíciasPolíticaPresidente do PL ainda espera Bolsonaro como candidato, mas já cogita substitutos; veja os nomes

Presidente do PL ainda espera Bolsonaro como candidato, mas já cogita substitutos; veja os nomes

Valdemar Costa Neto quer nomes consagrados na política, mas não descarta Michelle Bolsonaro

| Autor: Redação/Varela Net
Valdemar Costa Neto, presidente do PL

Valdemar Costa Neto, presidente do PL |Foto: Beto Barata/PL

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, voltou a reforçar, nesta sexta-feira (12), que Jair Bolsonaro continua sendo a principal aposta da legenda para a disputa presidencial de 2026. Apesar da inelegibilidade do ex-chefe do Executivo, o dirigente destacou que a sigla trabalha nos bastidores do Congresso Nacional pela aprovação de uma anistia que permita ao ex-presidente voltar ao cenário eleitoral.

A movimentação tem como pano de fundo a forte influência de Bolsonaro dentro da base do PL e seu peso político entre os eleitores de direita. No entanto, Costa Neto admitiu que, diante da incerteza jurídica, o partido mantém um leque de alternativas.

Entre os nomes citados por ele estão os governadores Romeu Zema (NOVO-MG), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), além do paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), aliado direto do bolsonarismo, e de Michelle Bolsonaro, que vem sendo testada em agendas políticas e na mobilização de bases femininas e evangélicas.

Na avaliação de Valdemar, todos esses quadros representam a direita brasileira e reúnem condições de liderar uma candidatura competitiva ao Palácio do Planalto. Ainda assim, ele reiterou que a preferência da legenda é pela candidatura de Bolsonaro, considerado por ele o nome mais forte do campo conservador.

A fala do presidente do PL ocorre em um momento de rearticulação das forças políticas, em que a direita busca consolidar alianças para 2026. Caso Bolsonaro permaneça impedido de disputar, a definição do nome a ser lançado poderá abrir espaço para disputas internas e negociações com outras siglas, como Republicanos, União Brasil e até setores do PSD. A estratégia, segundo Costa Neto, é garantir que o bloco mantenha protagonismo no pleito e apresente uma candidatura com chances reais de chegar ao segundo turno.

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