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Na França, Lula reage a críticas e justifica gastos com viagens ao exterior

Lula afirmou que, mais importante do que o valor gasto, é o retorno que essas agendas trazem ao Brasil

| Autor: Redação - Varela Net
Na França, Lula reage a críticas e justifica gastos com viagens ao exterior

Foto: Ricardo Stuckert / PR

No último sábado (7), durante um compromisso oficial na França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu as críticas direcionadas ao Governo Federal em relação aos custos com viagens internacionais. Lula afirmou que, mais importante do que o valor gasto, é o retorno que essas agendas trazem ao Brasil.

“Eu não sei quanto eu estou gastando porque não cuido disso, mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil”, afirmou o presidente, em conversa com jornalistas. Segundo ele, a atual visita à França garantiu o compromisso de 15 dos principais investidores franceses, que já operam no Brasil, em aplicar US$ 100 bilhões no país ao longo dos próximos anos.

"De vez em quando as pessoas perguntam quanto a gente está gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto eu estou gastando porque não cuido disso, mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil", completou o presidente, que chegou ao território francês na última quarta-feira (4).

Lula também aproveitou para defender a importância das viagens internacionais como estratégia de atração de capital estrangeiro e abertura de mercado. Ele citou os resultados positivos das visitas anteriores à China e ao Japão, destacando que esse tipo de agenda é uma das responsabilidades fundamentais de um chefe de Estado.

“Se a gente somar os investimentos que conseguimos na China e no Japão, vamos perceber que estamos fazendo aquilo que todo e qualquer presidente da República precisaria fazer no Brasil. Ou seja, o Brasil é um país grande, é a oitava economia do mundo quando está no meu governo. Quando não está no meu governo vai para a 12ª, quero levá-lo a sexta economia do mundo”, declarou.

As críticas sobre gastos com viagens presidenciais, especialmente com as agendas da primeira-dama Janja da Silva, têm sido frequentes não apenas no governo atual, mas também em administrações passadas, tanto de esquerda quanto de direita. A gestão de Jair Bolsonaro, por exemplo, também foi alvo de questionamentos semelhantes da oposição.

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