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Ministro da Educação entrega pedido de exoneração para Bolsonaro

Milton Ribeiro sai após um suposto esquema de favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério serem divulgados

| Autor: Redação

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (28), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, entregou o pedido de exoneração ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele pede para deixar o cargo depois de um suposto esquema de favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério serem divulgados. Ribeiro negou as acusações.

Em um áudio gravado em uma reunião com prefeitos, o então ministro da Educação afirmou que repassa verbas para municípios indicados por dois pastores a pedido de Bolsonaro. 

O áudio da reunião foi divulgador pelo jornal "Folha de S.Paulo", que revelou o conteúdo da fala de Ribeiro em 21 de março. Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" já havia apontado a existência de um "gabinete paralelo" de pastores que controlaria verbas e agenda do Ministério da Educação.

Os pastores a que o ministro se refere no áudio são Gilmar Santos e Arilton Moura. Eles não têm cargo no governo, mas participaram de diversas reuniões com autoridades nos últimos anos.

Na carta em que pediu exoneração do cargo, Ribeiro afirma que "jamais realizou um único ato de gestão na pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário" e que pediu para deixar o cargo para que "não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal".

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