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Lula defende diálogo em reunião ministerial e cita conversa com Trump: 'Mais barato conversar do que fazer guerra'

Petista destacou a importância do diálogo do governo com o Congresso como ferramenta estratégica

| Autor: Redação - Varela Net
Lula defende diálogo em reunião ministerial e cita conversa com Trump: 'Mais barato conversar do que fazer guerra'

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta quarta-feira (17) a última reunião ministerial do ano, na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência. No encontro, o petista destacou a importância do diálogo do governo com o Congresso como ferramenta estratégica para alcançar resultados políticos.

Ao tratar da relevância da negociação, Lula citou conversas recentes com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Eu falei pro Trump: 'Oh, Trump, fica mais barato conversar e menos sofrível conversar do que [fazer] guerra. Se a gente acreditar no poder do argumento, da palavra, a gente evita muita confusão na vida dos países'", relatou.

O encontro ministerial também teve caráter de avaliação, reunindo ministros para analisar os três anos de governo e definir prioridades para 2026. O próximo ano, de caráter eleitoral, deverá contar com a saída de alguns integrantes do governo para disputar cargos nas eleições.

Sobre o cenário eleitoral, Lula comentou pesquisas de opinião e ressaltou que 2026 será o "ano da verdade". "Nós conseguimos terminar o ano em uma situação amplamente favorável. Embora isso não apareça com a força que deveria aparecer nas pesquisas de opinião pública. Não aparece porque existe uma polarização no país, como se fosse Corinthians e Palmeiras, Grêmio e Internacional, Flamengo e Vasco, ou seja, você tem uma realidade em que ninguém muda de posição", afirmou.

O presidente também reforçou a perspectiva de escolhas fundamentais para a população no ano que vem. "No ano que vem, as pessoas terão a oportunidade de escolherem que tipo de país vão querer. Nós começamos o governo falando a palavra reconstrução e união, depois começou a falar que estava plantando e que este ano seria o ano da colheita, já anunciamos todas as políticas sociais que tinha que anunciar. O dado concreto é que o ano eleitoral vai ser o ano da verdade, para mostrar quem é quem neste país, o que aconteceu antes de nós e o que acontece quando chegamos ao governo", acrescentou.

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