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Lula cobra que PT eleja maioria no Senado em 2026 e critica candidaturas sem viabilidade

Durante encontro do partido, presidente alertou para avanço bolsonarista e pediu mais articulação e unidade nas escolhas

| Autor: Redação - Varela Net
Lula cobra que PT eleja maioria no Senado em 2026 e critica candidaturas sem viabilidade

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo direto à militância e aos dirigentes do Partido dos Trabalhadores neste domingo (3), durante o 17º Encontro Nacional da sigla. Em seu discurso, Lula cobrou empenho do partido para conquistar a maioria no Senado nas eleições de 2026, destacando a importância estratégica da Casa para a governabilidade e o equilíbrio institucional.

“Os nossos senadores, nós temos quase todos em reeleição; eles, a oposição bolsonarista, não. Eles já têm 25 senadores. Se elegem mais 17, chegam a 41 e fazem maioria no Senado”, alertou.

A fala de Lula ocorre em meio ao avanço da articulação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem pressionado aliados pela conquista da maioria na Casa Alta — responsável, entre outras funções, por aprovar ou barrar indicações e pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes.

Lula também criticou a postura de dirigentes que insistem em candidaturas com baixa viabilidade eleitoral. “É importante que o partido tenha a possibilidade de articular se o candidato é nosso ou se não é, se a gente vai fazer aliança ou não vai, quais são as possibilidades de ganhar”, afirmou.

Ainda segundo o presidente, o atual modelo político tem dado mais poder individual aos parlamentares, especialmente por causa das emendas e da articulação direta com prefeitos e vereadores. “Hoje em dia, um deputado tem mais poder sozinho do que o partido inteiro”, observou.

O petista finalizou sua fala pedindo mais união ao partido, criticando a divisão interna motivada por disputas pessoais. “As tendências dentro do partido muitas vezes são fruto de vaidades, não de diferenças políticas”, concluiu.

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