NotíciasPolíticaLíder do PL diz que Bolsonaro sente efeitos da prisão domiciliar: “Quanto mais o tempo passa, mais ele sente”

Líder do PL diz que Bolsonaro sente efeitos da prisão domiciliar: “Quanto mais o tempo passa, mais ele sente”

Deputado Sóstenes Cavalcante relata que ex-presidente reclama da reclusão e enfrenta problemas de saúde

| Autor: Redação Varela Net
Líder do PL diz que Bolsonaro sente efeitos da prisão domiciliar: “Quanto mais o tempo passa, mais ele sente”

Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta sexta-feira (17) que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem sentido cada vez mais os efeitos emocionais da prisão domiciliar. Segundo o parlamentar, o ex-chefe do Executivo demonstrou incômodo com a situação durante uma visita recente.

“(Bolsonaro) disse: ‘Poxa, aqui não consigo fazer tanta coisa. Além de estar recluso, para que tornozeleira?’. Quanto mais o tempo passa, mais ele sente”, relatou Sóstenes. O deputado também mencionou que percebeu um maior sentimento de injustiça no ex-presidente. “Como ele tem o sentimento de injustiça, isso o incomoda. Percebi que desta vez ele reclamou mais.”

Apesar das queixas, o líder do PL afirmou que Bolsonaro aparentava estar um pouco melhor do que em visitas anteriores. “Achei que ele estava melhor do que da última vez que vim. Claro, são 70 anos, né? Está tomando algumas medicações, inclusive tomou uma enquanto eu estava lá, e tem cuidado da alimentação com shakes, para evitar qualquer tipo de problema”, disse o deputado.

Sóstenes também destacou que o ex-presidente ainda sofre com sequelas da facada que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. “A principal preocupação dele é o soluço. Hoje, enquanto estávamos lá, percebi que ele tossiu algumas vezes, mas não estava soluçando. A questão do refluxo exige cuidados. Conversando com ele, dá para perceber que sente algum incômodo de vez em quando”, completou.

Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares impostas no Inquérito nº 4.995, que o investiga por coação e tentativa de obstrução da Justiça. Além disso, o ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por chefiar uma organização criminosa e por tentar abolir o Estado Democrático de Direito.

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