Deputado critica operação no Rio e afirma que 'gente da igreja' também foi morta
Pastor e deputado acusa politização da ação e questiona classificação de moradores como criminosos

Foto: Paulo Sérgio - Câmara dos Deputados
O pastor e deputado Otoni de Paula (MDB/RJ) afirmou nesta quarta-feira (29), durante discurso na Câmara dos Deputados, que entre os mortos na operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra integrantes do Comando Vermelho estariam filhos de membros de igrejas, que, segundo ele, não tinham ligação com o crime organizado.
“Só de filho de gente da igreja, eu sei que morreram quatro ontem. Meninos que nunca portaram fuzis, mas estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos. E sabe quem vai saber se são bandidos ou não? Nunca ninguém vai atrás. Você sabe por quê? Porque preto, correndo em dia de operação na favela, é bandido. Preto com chinela Havaiana, sem camisa, pode ser trabalhador; correu, é bandido”, protestou o parlamentar.
Em outro trecho do discurso, Otoni de Paula criticou a politização da ação e classificou a operação, autorizada pelo governador Cláudio Castro (PL/RJ), como um “teatro” que oferece uma falsa sensação de segurança à população.
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