NotíciasPolíticaBrasileiro é preso após tentar matar Cristina Kirchner, na Argentina

Brasileiro é preso após tentar matar Cristina Kirchner, na Argentina

Segundo ministro da Segurança do país, homem de 35 anos tentou disparar contra a cabeça da vice-presidente. Arma teria falhado na hora do tiro

| Autor: Redação
Brasileiro é preso após tentar matar Cristina Kirchner, na Argentina

Foto: Reprodução

Um homem foi preso na noite desta quinta-feira (1°) após tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. De acordo com informações do ministro da Segurança, Aníbal Fernández, o criminoso seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos.

No momento da tentativa de assassinato, ele levanta a mão esquerda, aponta uma arma e tenta atirar. Nas imagens, é possível ver que ele chega a engatilhar a pistola, que falha. A Polícia Federal argentina, que fazia a segurança de Cristina, o deteve rapidamente.

"Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", disse Aníbal Fernández.

Veja o vídeo da tentativa de atentado:

 

Arma carregada

A arma de calibre .38 estava carregada com cinco balas e a vice-presidente não foi ferida. O atentado ocorreu quando Kirchner, que também é a presidente do Senado argentino, acenava para apoiadores na frente de sua casa, no bairro da Recoleta. A motivação do atentado é desconhecida.

Segundo informações da jornalista Ariel Palácios, da GloboNews, o brasileiro circulava no meio do grupo de militantes kirchneristas que desde a semana passada ocupavam a frente prédio onde reside a vice-presidente. Pouco antes da tentiva de atentado, pessoas ao redor perceberam a movimentação estranha.

Kirchner está em meio a um julgamento por acusação de corrupção. Ela conta com uma equipe de segurança de 100 policiais federais que, segundo Palacios, é o maior esquema de segurança de toda a história argentina.

Em pronunciamento ao vivo na televisão, o presidente do país, Alberto Fernández, decretou feriado nacional na sexta-feira (2). "Não há chance de violência coexistir com democracia", afirmou o líder argentino.

Tags

Notícias Relacionadas