Brasileiro é preso após tentar matar Cristina Kirchner, na Argentina
Segundo ministro da Segurança do país, homem de 35 anos tentou disparar contra a cabeça da vice-presidente. Arma teria falhado na hora do tiro

Foto: Reprodução
Um homem foi preso na noite desta quinta-feira (1°) após tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. De acordo com informações do ministro da Segurança, Aníbal Fernández, o criminoso seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos.
No momento da tentativa de assassinato, ele levanta a mão esquerda, aponta uma arma e tenta atirar. Nas imagens, é possível ver que ele chega a engatilhar a pistola, que falha. A Polícia Federal argentina, que fazia a segurança de Cristina, o deteve rapidamente.
"Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", disse Aníbal Fernández.
Veja o vídeo da tentativa de atentado:
Brasileiro é preso após tentar matar Cristina Kirchner, na Argentina. Homem de 35 anos tentou disparar contra a cabeça da vice-presidente. Arma teria falhado na hora do tiro. pic.twitter.com/ao4yZNJixh
— VarelaNet (@VarelaNet) September 2, 2022
Arma carregada
A arma de calibre .38 estava carregada com cinco balas e a vice-presidente não foi ferida. O atentado ocorreu quando Kirchner, que também é a presidente do Senado argentino, acenava para apoiadores na frente de sua casa, no bairro da Recoleta. A motivação do atentado é desconhecida.
Segundo informações da jornalista Ariel Palácios, da GloboNews, o brasileiro circulava no meio do grupo de militantes kirchneristas que desde a semana passada ocupavam a frente prédio onde reside a vice-presidente. Pouco antes da tentiva de atentado, pessoas ao redor perceberam a movimentação estranha.
Kirchner está em meio a um julgamento por acusação de corrupção. Ela conta com uma equipe de segurança de 100 policiais federais que, segundo Palacios, é o maior esquema de segurança de toda a história argentina.
Em pronunciamento ao vivo na televisão, o presidente do país, Alberto Fernández, decretou feriado nacional na sexta-feira (2). "Não há chance de violência coexistir com democracia", afirmou o líder argentino.