Aliados de Bolsonaro temem que aumento do Auxílio Brasil tenha ocorrido tarde
Os aliados do presidente avaliam, porém, que o aumento do benefício, de R$ 400 para R$ 600
Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil
O governo de Jair Bolsonaro espera aprovar, até a próxima semana, a PEC das Eleições, que cria várias bondades eleitorais, como o aumento do Auxílio Brasil, que seria válido até dezembro.
Os aliados do presidente avaliam, porém, que o aumento do benefício, de R$ 400 para R$ 600, pode ter vindo tarde demais e não teria o impacto desejado pelo Palácio do Planalto no eleitorado. A informação é do blog de Valdo Cruz, do g1.
Um aliado do chefe do Executivo relembrou que líderes do Centrão defendiam esse valor, de R$ 600, desde o início do ano para garantir uma recuperação consistente do presidente nas pesquisas de intenção de voto.
“Se o governo tivesse concordado, já estaríamos pagando o novo valor desde fevereiro. Agora, vai começar em agosto, pode ter vindo tarde demais”, falou o aliado ao blog.
Na época, a equipe econômica e o próprio presidente Jair Bolsonaro não concordaram com a proposta do Centrão. A justificativa era que a economia estava se recuperando, o presidente estava subindo nas pesquisas e o gasto maior com o programa social iria gerar incertezas sobre as contas públicas.