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ACM Neto diz que pretende retomar industrialização da Bahia

Candidato a governador participou de encontro com representantes do setor produtivo

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (8) que, se eleito, vai iniciar um novo processo de industrialização do interior da Bahia, aos moldes do que ocorreu na década de 90. À época, o estado foi pioneiro no Norte e Nordeste ao atrair empresas em diversas frentes, sendo o exemplo mais destacado a instalação da Ford em Camaçari, fábrica que encerrou as suas atividades no ano passado. Neto participou do Encontro entre Setores Produtivos e Candidatos ao Governo do Estado, que ocorreu no Centro de Convenções de Salvador.

Em sua fala, ACM Neto destacou que a Bahia registrou, entre 2010 e 2021, uma queda de 25,2% na produção de sua indústria de transformação, o dobro do recuo que foi acumulado no Brasil. Ele afirmou que o fechamento de indústrias não ocorreu por omissão ou pela falta de uma política industrial clara por parte do Governo do Estado. É pior do que isso: a fuga de investimentos para outros estados aconteceu com a participação ativa das autoridades estaduais que estão no poder há 16 anos.

“Pelo atraso em licenciamentos, pela falta de infraestrutura, pela falta de uma postura séria com as concessionárias. E eu destaco a concessionária de energia nesse ponto. Por conta da criação de taxas para os distritos industriais. Pela decisão de impedir a alienação de terrenos públicos para as empresas que querem se instalar. Por conta do total abandono da política de industrialização do interior. E a pergunta é: quem pode resolver? Esses, que foram responsáveis por 25,2% de queda na indústria de transformação? Ou quem traz um projeto diferente?”, questionou ACM Neto.

O candidato a governador disse que, antes de tudo, será preciso mudar radicalmente a postura. “Implantar a cultura do ‘sim’, do ‘vamos atrás’, do ‘vamos resolver os problemas’. É preciso ter uma postura de parceria do Governo do Estado com a iniciativa privada. Estar aberto para rever políticas fiscais e tributárias que, a partir da decisão do estado, permitam a expansão de empregos. Trabalhar com a simplificação, com a transparência, ampliar os procedimentos online e assegurar segurança jurídica para as empresas”, disse.
 

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