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ACM Neto abre o jogo sobre apoio a Bolsonaro em 2018; confira

Candidato ao governo da Bahia, ACM Neto falou sobre a decisão de declarar apoio ao então candidato a presidente no segundo turno das eleições de 2018

| Autor: Redação

Foto: Alan Santos / Presidência da República

O ex-prefeito de Salvador e candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil), abriu o jogo, nesta terça-feira (30), sobre a sua decisão de apoiar o então deputado federal e hoje presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, contra o petista Fernando Haddad. 

Em entrevista à Rádio Sociedade, Neto preferiu não fazer uma mea culpa sobre o apoio, e afirmou não ter "o dom da vidência" para saber como seria um eventual governo. Apesar da aproximação inicial, Neto e Bolsonaro se distanciaram, principalmente durante a pandemia da Covid-19, quando o presidente se mostrou contra a adoção de medidas de restrição, estratégia utiizada por Neto em Salvador para conter o avanço da doença.

“Não fiz campanha, mas declarei meu voto porque achava que ele poderia representar alguma coisa diferente. Não fui eu sozinho quem achei. 52 milhões de brasileiros pensaram como eu. Naquele momento tínhamos duas opções: acreditar alguma coisa nova ou votar no PT. É muito fácil você ter comentários como esse. Eu não gosto de engenheiro de obra pronta. É muito fácil chegar hoje, em 2022, depois que várias coisas aconteceram, o Brasil viveu várias situações e dizer que deveria ser de outra forma. Lá em 2018 a gente não tinha condição de saber, não tenho o dom da vidência”, afirmou. 

No primeiro turno das eleições de 2018, ACM Neto apoiou a candidatura do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB). No segundo turno, declarou o seu voto a Bolsonaro. Na época, ACM Neto disse: "Mesmo não concordando com tudo, do ponto de vista ideológico e programático, que defende o candidato Bolsonaro, na minha opinião, existe uma coisa que nos une é que é mais forte: que é exatamente não deixar um governo tomado pelo PT, que foi o partido que trouxe ao Brasil mais de 13 milhões de desempregados, o partido do Mensalão, do Petrolão".

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