NotíciasPolícia‘Operação Bastilha’ mira comunicação ilegal de PMs custodiados na região metropolitana

‘Operação Bastilha’ mira comunicação ilegal de PMs custodiados na região metropolitana

Em sua terceira fase, ação intensifica controle sobre sistema de custódia militar da Bahia

| Autor: Redação - Varela Net
Agentes policiais em operação

Agentes policiais em operação |Foto: Divulgação

A terceira fase da Operação Bastilha foi deflagrada nesta sexta-feira (13) com o objetivo de impedir qualquer forma de comunicação ilegal por parte de policiais militares presos nas unidades da Coordenação de Custódia Provisória, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, onde atualmente estão custodiados 61 PMs.

A ação é conduzida pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da Polícia Penal, e com o apoio do Batalhão de Choque da PMBA.

Nesta etapa, a operação aprofunda as medidas de controle e fiscalização nas unidades de custódia provisória da Polícia Militar, visando coibir a entrada e o uso de objetos ilícitos por internos. O foco é impedir a posse de materiais que possam comprometer a segurança institucional, a integridade dos processos judiciais e a ordem pública.

A operação foi coordenada por três grupos especiais do MP: o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e o Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), com o apoio da 9ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas.

Iniciada em agosto de 2024, a Operação Bastilha faz parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento da segurança institucional e do sistema penitenciário da Bahia, reforçando a atuação preventiva e integrada dos órgãos públicos na manutenção da legalidade e no funcionamento adequado das unidades de custódia.

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