NotíciasPolíciaEmpresário do ramo de armas e munições é preso por suspeita de sonegar R$ 14 milhões na Bahia

Empresário do ramo de armas e munições é preso por suspeita de sonegar R$ 14 milhões na Bahia

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Salvador, Irecê, Jussara e Coração de Maria

| Autor: Redação - Varela Net
Empresário do ramo de armas e munições é preso por suspeita de sonegar R$ 14 milhões na Bahia

Foto: Adriano Cardoso/ Cecom Imprensa MPBA

Um empresário do segmento de armas e munições foi preso nesta terça-feira (2), em Feira de Santana, durante a Operação Fogo Cruzado. A ação investiga um esquema de sonegação que teria causado prejuízo superior a R$ 14 milhões aos cofres estaduais. O nome do suspeito não foi divulgado, e ele é apontado pelas autoridades como responsável por liderar o grupo investigado.

Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Salvador, Irecê, Jussara e Coração de Maria. Segundo a Polícia Civil, o grupo deixava de recolher, de forma contínua, o ICMS declarado e utilizava diferentes estratégias para evitar o pagamento, como sucessão empresarial fraudulenta e inclusão de sócios e administradores fictícios.

De acordo com informações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Polícia Civil, foram identificadas empresas constituídas de maneira fraudulenta e vinculadas entre si por meio de “laranjas”, com o objetivo de ocultar o verdadeiro proprietário e postergar o pagamento do imposto.

A força-tarefa também apura indícios de associação criminosa e a existência de um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao comércio de joias, apontado como atividade paralela utilizada para movimentar recursos provenientes da prática ilícita.

A Polícia Civil informou que as ações foram intensificadas para coibir fraudes tributárias e o hábito de declarar o ICMS sem repassar o valor à Fazenda Estadual — conduta considerada crime contra a ordem tributária e que pode servir para encobrir irregularidades mais graves.

Segundo a corporação, essas práticas provocam prejuízo direto à coletividade, já que o imposto é pago pelos consumidores, mas não chega aos cofres públicos, afetando receitas destinadas a políticas e serviços essenciais.

A operação é conduzida pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do MP-BA; pela Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip), da Sefaz; e pelo Núcleo Especializado no Combate aos Crimes Econômicos e contra a Ordem Tributária (Necot/Draco), da Polícia Civil da Bahia.
 

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