NotíciasPolíciaDelegado é preso após ameaçar funcionários com arma em boate de Salvador

Delegado é preso após ameaçar funcionários com arma em boate de Salvador

Servidor, que assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência, teria se negado a pagar conta e ameaçado funcionários, no bairro da Boca do Rio

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/ TV Bahia

Um delegado da Polícia Civil assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ameaça após ser conduzido de uma boate de entretenimento sexual, no bairro da Boca do Rio, em Salvador. As informações são do g1

O caso aconteceu na madrugada do sábado (12). Segundo testemunhas, o servidor, que estava com o filho, se negou a pagar uma conta no estabelecimento e ameaçou funcionários com uma arma.

O delegado pediu para não ter o nome revelado, contou que foi "vítima da situação" e que se sentiu ameaçado pelos policiais militares que foram ao local.

Segundo informações da ocorrência policia, equipes da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) atendeu o caso, no estabelecimento que fica na Avenida Iemanjá. No local, o delegado chegou a afirmar que os policiais iriam se complicar caso não o deixasse sair da boate, mesmo tendo praticado as irregularidades.

Os frequentadores contaram ainda que o delegado estava "fora de si" e suspostamente sob efeito de álcool.

Um oficial da PM, que coordenava a ocorrência, entrou em contato com o plantão da Polícia Civil, que enviou uma viatura com equipes da Coordenação de Operações Especiais (CORE) ao estabelecimento. O delegado foi conduzido para a Corregedoria da corporação, que deve investigar o caso.

Em nota, a PM informou que não vai se posicionar sobre o caso. A boate de entretenimento sexual também afirmou que não vai comentar a situação.

A Polícia Civil confirmou que o delegado foi apresentado na Corregedoria, por uma equipe do CORE e que o TCO por ameaça foi lavrado. Disse também que vai instaurar um procedimento para apurar a situação e que serão adotadas "providências administrativas" a partir das informações coletadas na apuração.

O que diz o delegado

O delegado negou a situação e contou que acionou a Central de Polícia, a Corregedoria da Polícia Civil e a Associação dos Delegados (ADEPEB) quando percebeu que estava sendo vítima da situação, que acompanharam toda a situação.

O delegado também disse que se sentiu ameaçado pelos policiais militares que chegaram ao local e por isso acionou a associação e a central. Afirmou ainda que o jurídico dele e da ADEPEB, além da Corregedoria vão tomar as medidas cabíveis sobre o fato.

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