NotíciasMundoTrump chama ataque a militares próximo à Casa Branca de “ato de terror” e aciona investigação por terrorismo

Trump chama ataque a militares próximo à Casa Branca de “ato de terror” e aciona investigação por terrorismo

Durante coletiva após o episódio, Trump afirmou que a Casa Branca está convencida de que o suspeito detido é afegão e teria entrado nos Estados Unidos em 2021

| Autor: Redação - Varela Net
Trump chama ataque a militares próximo à Casa Branca de “ato de terror” e aciona investigação por terrorismo

Foto: Gage Skidmore

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou como um "ato de terror" o ataque ocorrido nesta quarta-feira (26), quando dois militares foram baleados em uma área próxima à Casa Branca. O caso levou o Departamento de Justiça a abrir uma investigação sob a suspeita de terrorismo.

Durante coletiva após o episódio, Trump afirmou que a Casa Branca está convencida de que o suspeito detido é afegão e teria entrado nos Estados Unidos em 2021. Os dois militares atingidos integram a Guarda Nacional, mobilizada por ordem do presidente para reforçar o patrulhamento em Washington. Ambos permanecem internados em estado grave.

O homem preso foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, conforme informou a agência Reuters. De acordo com um funcionário do Departamento de Justiça, ele é um imigrante afegão que está de forma irregular no país. Diante do ataque, Trump declarou que os EUA devem "reexaminar cada estrangeiro que entrou nos EUA vindo do Afeganistão durante o governo Biden".

Lakanwal teria chegado ao território americano em 2021 com um visto especial voltado a afegãos que colaboraram com os Estados Unidos durante a guerra. Esse tipo de benefício era destinado a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas americanas do Afeganistão naquele ano.

A prefeita de Washington, D.C., Muriel Bowser, afirmou que o atirador parecia mirar integrantes da Guarda Nacional e descreveu o caso como um “tiroteio direcionado”. Autoridades informaram que houve troca de tiros antes da prisão do suspeito, que também ficou ferido. O estado de saúde dele não foi divulgado.

No momento do ataque, Trump e o vice-presidente J.D. Vance não estavam na Casa Branca, pois haviam deixado a capital para o feriado de Ação de Graças, celebrado nesta quinta-feira (27).

Em uma rede social, o presidente chamou o atirador de “animal” e disse que ele “pagará um preço muito alto”. Após o incidente, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou que Trump determinou o envio de mais 500 soldados para reforçar a segurança na cidade.

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