Ícone do reggae, Jimmy Cliff morre aos 81 anos

A família de Jimmy Cliff anunciou, nesta segunda-feira (24), a morte do cantor e compositor jamaicano, um dos maiores ícones da história do reggae. De acordo com o comunicado assinado pela esposa, Latifa, o artista morreu aos 81 anos após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia.

“É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, partiu após uma convulsão seguida de pneumonia”, escreveu Latifa. “Agradeço à família, amigos, artistas e colegas que dividiram essa jornada com ele. Aos fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi sua força durante toda a carreira. Ele valorizava profundamente o amor de cada um.”

No texto, Latifa também agradece ao médico responsável e à equipe que acompanhou o artista, além de pedir privacidade à família no momento de luto:

“Quero agradecer ao Dr. Couceyro e a toda a equipe médica, que foram extremamente solidários e prestativos durante este processo difícil. Jimmy, meu querido, descanse em paz. Cuidarei de cumprir todos os seus desejos. Peço que respeitem nossa privacidade neste momento.”

O comunicado, encerrado por Latifa, Lilty e Aken, informa ainda que novas informações serão divulgadas posteriormente. A mensagem termina com a despedida: “See you and we see you, Legend.”

Jimmy Cliff, autor de clássicos como “The Harder They Come”, “You Can Get It If You Really Want” e “Many Rivers to Cross”, foi um dos pilares do reggae e do ska, deixando influência marcante em gerações de artistas.

A notícia repercute com força no Brasil, país com o qual o músico manteve laços profundos ao longo da carreira. Residentes em Kingston, o artista seguia em atividade, compondo e desenvolvendo novos projetos. Sua morte ocorre poucos anos após o lançamento de “Human touch”, último single, que retomou o estilo do reggae dos anos 1960 e abordou reflexões sobre solidão em tempos de pandemia.