Britânica de 115 anos se torna pessoa mais idosa do mundo após morte de freira brasileira
Ethel Caterham assume o título após falecimento de Inah Canabarro Lucas, que morreu aos 116 anos

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A britânica Ethel Caterham, de 115 anos, foi reconhecida como a pessoa viva mais idosa do mundo após o falecimento da freira brasileira Inah Canabarro Lucas, que morreu nesta quarta-feira (30), aos 116 anos, em Porto Alegre. Caterham, que reside em um asilo em Surrey, no sul da Inglaterra, nasceu em 21 de agosto de 1909 e atravessou três séculos de história, tornando-se um símbolo de longevidade no Reino Unido.
Inah Canabarro Lucas, que até então detinha o título de pessoa mais velha do mundo, era conhecida por sua serenidade e dedicação religiosa. Freira da Congregação das Irmãs Teresianas, ela viveu grande parte de sua vida em Porto Alegre e faleceu de causas naturais. O velório será realizado nesta quinta-feira (1º), no Cemitério São Miguel e Almas, na capital gaúcha.
Ethel Caterham, por sua vez, tem uma trajetória marcada por viagens e experiências culturais. Aos 18 anos, mudou-se para a Índia, onde trabalhou como babá para uma família britânica. Posteriormente, casou-se com o Major Norman Caterham e viveu em diferentes territórios britânicos, como Hong Kong e Gibraltar. Viúva desde 1976, manteve uma vida ativa por décadas, dirigindo até os 97 anos e jogando bridge até os 100.
Com a morte de Inah, o Brasil deixa de ter a pessoa mais velha do mundo, mas segue com representantes notáveis da longevidade. A expectativa agora é que Caterham continue a inspirar gerações com sua história de vida e resiliência. Segundo especialistas, a britânica é a última súdita viva do rei Eduardo VII e segue desfrutando de uma rotina tranquila em Surrey.