Câncer de pâncreas: silencioso, agressivo e com alta taxa de mortalidade
Doença é silenciosa e atenção aos sintomas é essencial na prevenção

Imagem Ilustrativa de um doutor explicando sobre o câncer de pâncreas |Foto: Gerada por IA
O câncer de pâncreas é uma das formas mais agressivas e silenciosas da doença. Em 2020, foram registrados 11.893 óbitos pela enfermidade no Brasil, e a estimativa para o triênio 2023-2025 é de 10.980 novos casos por ano, com uma média de 5,07 casos a cada 100 mil habitantes.
Por ser silencioso, é fundamental que a população esteja atenta aos sinais e sintomas, além de conhecer formas de prevenção.
O grande desafio: diagnóstico tardio
O câncer pancreático é, em geral, assintomático em seus estágios iniciais. Ou seja, os sintomas costumam aparecer quando a doença já está avançada, o que reduz significativamente as chances de cura. Por isso, é essencial saber quais são os sinais de alerta:
- Dor abdominal persistente, que pode irradiar para as costas
- Perda de peso sem motivo aparente
- Icterícia (pele e olhos amarelados)
- Urina escura e fezes esbranquiçadas
- Náuseas e falta de apetite
- Fadiga constante
Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições, por isso, buscar atendimento médico precoce é fundamental.
Fatores de risco
- Embora o câncer de pâncreas possa atingir qualquer pessoa, alguns fatores aumentam o risco:
- Idade acima de 60 anos
- Tabagismo
- Consumo excessivo de álcool
- Diabetes tipo 2
- Histórico familiar da doença
- Obesidade
- Prevenção
Nem todos os casos são evitáveis, mas há hábitos saudáveis que podem reduzir o risco da doença:
- Manter uma alimentação equilibrada e estilo de vida saudável
- Evitar o consumo de álcool e o tabagismo
- Praticar atividades físicas regularmente
- Controlar o peso corporal
- Realizar exames de rotina a cada seis meses ou anualmente
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pâncreas é mais comum em homens, e a alta taxa de mortalidade está diretamente ligada à dificuldade de diagnóstico precoce.
Tratamento
O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em casos mais avançados, o foco passa a ser o controle dos sintomas e a qualidade de vida. A medicina vem avançando com tratamentos personalizados, como terapias-alvo e imunoterapia, que estão em fase de estudos clínicos.