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Câncer de pâncreas: silencioso, agressivo e com alta taxa de mortalidade

Doença é silenciosa e atenção aos sintomas é essencial na prevenção

| Autor: Bruno Oliveira
Imagem Ilustrativa de um doutor explicando sobre o câncer de pâncreas

Imagem Ilustrativa de um doutor explicando sobre o câncer de pâncreas |Foto: Gerada por IA

O câncer de pâncreas é uma das formas mais agressivas e silenciosas da doença. Em 2020, foram registrados 11.893 óbitos pela enfermidade no Brasil, e a estimativa para o triênio 2023-2025 é de 10.980 novos casos por ano, com uma média de 5,07 casos a cada 100 mil habitantes.

Por ser silencioso, é fundamental que a população esteja atenta aos sinais e sintomas, além de conhecer formas de prevenção.

O grande desafio: diagnóstico tardio
O câncer pancreático é, em geral, assintomático em seus estágios iniciais. Ou seja, os sintomas costumam aparecer quando a doença já está avançada, o que reduz significativamente as chances de cura. Por isso, é essencial saber quais são os sinais de alerta:

  • Dor abdominal persistente, que pode irradiar para as costas
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Icterícia (pele e olhos amarelados)
  • Urina escura e fezes esbranquiçadas
  • Náuseas e falta de apetite
  • Fadiga constante

Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições, por isso, buscar atendimento médico precoce é fundamental.

Fatores de risco

  • Embora o câncer de pâncreas possa atingir qualquer pessoa, alguns fatores aumentam o risco:
  • Idade acima de 60 anos
  • Tabagismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Diabetes tipo 2
  • Histórico familiar da doença
  • Obesidade
  • Prevenção

Nem todos os casos são evitáveis, mas há hábitos saudáveis que podem reduzir o risco da doença:

  • Manter uma alimentação equilibrada e estilo de vida saudável
  • Evitar o consumo de álcool e o tabagismo
  • Praticar atividades físicas regularmente
  • Controlar o peso corporal
  • Realizar exames de rotina a cada seis meses ou anualmente

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pâncreas é mais comum em homens, e a alta taxa de mortalidade está diretamente ligada à dificuldade de diagnóstico precoce.

Tratamento

O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em casos mais avançados, o foco passa a ser o controle dos sintomas e a qualidade de vida. A medicina vem avançando com tratamentos personalizados, como terapias-alvo e imunoterapia, que estão em fase de estudos clínicos.

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