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SAF do Bahia pode ser aprovada antes do tempo previsto, diz repórter

A proposta do Grupo City para comprar 90% da SAF do Bahia é de 1 bilhão de reais

| Autor: Redação

Foto: Divulgação

O processo de aprovação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia pode ocorrer antes do previsto. Segundo o repórter Ulisses Gama, o Conselho Deliberativo do clube quer acelerar a análise do contrato proposto pelo Grupo City ao Esquadrão de Aço. Um requerimento está preparado e foi enviado ao presidente do conselho, Leonardo Martinez. 

Os grupos Simplesmente Bahia, Bahia Na Veia e Nova Ordem Tricolor chegaram em um consenso de que os conselheiros terão tempo hábil para análise em 30 dias. A comissão específica da SAF está com a proposta desde o final do mês passado e todo o Conselho já tem acesso ao documento. O prazo inicial desde a apresentação da proposta até a votação era de 90 dias.

As chapas entendem que os trabalhos da Comissão Provisória da SAF e o acesso à íntegra do contrato por todos os membros do Conselho possibilitam a designação de reunião para o início do mês de novembro, o que também habilitaria a convocação da Assembleia Geral por volta do dia 20 do mesmo mês. 

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani estaria de acordo sobre a aceleração do processo, desde que a análise não seja prejudicada. A diretoria executiva tem sido cautelosa para tirar dúvidas sobre todo o processo de venda. Nesta quarta (19), Bellintani vai ser protagonista de uma transmissão ao vivo no Youtube oficial do clube para falar sobre o tema.

Para o City, a antecipação também é vista com bons olhos, já que a empresa anseia por tomar as rédeas visando a temporada 2023. No momento, Ferran Soriano, Cadu Santoro e companhia se limitam a passar opiniões técnicas sobre detalhes do futebol tricolor.  

A proposta para comprar 90% da SAF do Bahia é de 1 bilhão de reais. Os estrangeiros pensam em despejar esse valor em um prazo de 15 anos. Serão R$ 500 milhões para a aquisição de atletas; R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para investimentos em infraestrutura, base, capital de giro, entre outros. 

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